Guarda Municipal qualifica agentes para casos de homofobia e racismo no Carnaval de BH

Anderson Rocha
arocha@hojeemdia.com.br
18/02/2020 às 12:21.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:40
 (Divulgação/ Guarda Municipal)

(Divulgação/ Guarda Municipal)

O atendimento personalizado destinado ao público LGBT e o combate ao racismo foram alguns dos temas abordados na qualificação pelo qual passaram os pouco mais de 2 mil agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte que estarão nas ruas durante o Carnaval. O grupo passou por aulas teóricas e práticas.

De acordo com o órgão, a boa relação e o respeito ao cidadão/folião serão as estratégias de atuação dos profissionais em todos os dias da festa. No mês passado, os guardas somaram 100 horas de conteúdo, entre palestras, oficinas e estudos de caso sobre defesa pessoal, técnicas operacionais de segurança pública para grandes eventos e sobre o uso progressivo da força.

Na parte teórica, foram tratados o respeito aos direitos humanos, com a legislação sobre o combate à importunação sexual, a lei de abuso de autoridade e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Sensação de segurança

Dados da Belotur indicam que a nota dada ao aparato de segurança de Belo Horizonte é de 8, numa escala de zero a 10. Segundo a Guarda, isso mostra que o quesito segurança é um dos principais atrativos de público para o Carnaval de BH. 
   
Para otimizar as rondas preventivas dos 2.054 agentes, a Guarda Municipal contará com o apoio do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), com suas 1.800 câmeras. A corporação também fará uso de um drone para o monitoramento dos blocos.

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