(Robert Leal / TJMG / Divulgação)
O homem acusado de matar a própria esposa e esconder o corpo está sendo julgado nesta segunda-feira (6) no Tribunal do Júri, no Fórum Lafayette, que fica no Barro Preto, região Centro-Sul de BH. O crime aconteceu em outubro de 2020 e chamou a atenção porque o rapaz insistia para que a polícia investigasse o caso como desaparecimento.
Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em 2 de outubro de 2020, desconfiado de que Ana Márcia Gomes Santiago, sua esposa na época, estava tendo um caso extraconjugal, ele a agrediu violentamente. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
Após o crime, ele levou colocou o corpo da mulher no porta-malas do próprio carro e seguiu até a rodovia BR-262, entre Betim e Juatuba, na região Central do Estado. Ao chegar no viaduto que passa sobre o rio Paraopeba, o réu jogou o corpo na água. Apesar das buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros, a vítima não foi encontrada.
Após a denúncia de que Ana Márcia estava desaparecida, a Polícia Civil passou a investigar o caso. O réu começou a alterar a cena do crime, limpando o carro e utilizando o celular da vítima para enviar mensagens à filha, com o objetivo de dar outra conotação ao crime.
A farsa foi descoberta e ele foi preso. O réu está sendo julgado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Na manhã desta segunda (6) foram ouvidas quatro testemunhas e o próprio acusado. O julgamento continua na parte da tarde, com os debates entre acusação e defesa.
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