Homem condenado a 29 anos de prisão é recapturado em Santa Luzia

Jefferson Delbem - Hoje em Dia
18/06/2013 às 20:03.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:14

Foi recapturado na tarde desta terça-feira (18) em Santa Luzia, na Grande BH, Éder José Gonçalves Almeida, 30 anos, condenado a 29 anos de prisão por corrupção de menores e participação em latrocínio e tentativa de estupro envolvendo um homem e uma mulher.   Éder José Gonçalves também fugiu da cadeia de Itabira, na região Central de Minas Gerais.   Éder foi encontrado pela Polícia Militar enquanto dirigia um carro pela avenida A, no bairro Dona Rosarinha. Primeiramente, os policiais do 35° Batalhão da PM constataram que o homem não possuía permissão para dirigir, depois perceberam que ele era foragido da Justiça.   Éder José foi levado para a sede da 150ª Companhia PM, mas, depois, será encaminhado à uma delegacia e à uma penitenciária.     Condenação   Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), os crimes cometidos por Éder ocorreram em 2009. Ele e mais dois adolescentes abordaram um casal, que estava em um carro, em uma estrada de acesso a cidade. Em seguida agrediram e trancaram o homem no porta-malas, depois o acusado e os menores tomaram a direção do carro, ao lado da mulher, e deslocaram-se em direção à João Monlevade, também na região Central. Na cidade, eles anunciaram que iriam estuprá-la.   O homem e os adolescentes, segundo o MPMG, após retirarem o toca CDs do carro, conduziram a vítima, a pé, a um local mais escuro. O estupro, contudo, não foi ocorreu porque um veículo passou pelo local e iluminou o grupo. Neste momento a vítima aproveitou para fugir e foi socorrida por dois motoqueiros. O acusado e os adolescentes, antes de fugirem, colocaram fogo no carro em que as vítimas haviam sido abordadas. O homem, que estava preso no porta-malas do veículo, morreu carbonizado.   Ele foi denunciado pelos crimes de latrocínio, tentativa de estupro e corrupção de menores. Para condenar o réu, os magistrados se basearam no depoimento da vítima que sobreviveu, a qual reconheceu o acusado e os adolescentes, bem como no testemunho de pessoas que conheciam ou escutaram os envolvidos conversando sobre os fatos narrados pela vítima. 

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