Francisco Rosa do Nascimento foi condenado a 36 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, por sequestro, estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver de sua própria sobrinha, de apenas 9 anos. O crime ocorreu em 18 de outubro de 2008, em Barroso, região Central de Minas. A decisão é da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que que confirmou a sentença proferida pelo Tribunal do Júri do município. Conforme denúncia do Ministério Público (MP), no dia do assassinato, em um sábado, a menina seguia para um curso de catequese, ministrado na capela que fica em frente à Praça Gentil Bedeschi, quando foi abordada pelo tio. O homem, então, levou a criança para um local ermo, onde a estuprou e a matou asfixiada. O corpo foi encontrado, poucos dias depois do desaparecimento da menina, em uma mata fechada, na zona rural da cidade. Julgamento O suspeito foi julgado e condenado a 36 anos de reclusão e ao pagamento de 80 dias-multa, sendo um dia-multa estipulado em 1/30 do salário mínimo vigente à época dos crimes. A defesa do réu recorreu da sentença pedindo a redução da pena. Ao analisar o processo, o desembargador relator, Pedro Coelho Vergara, confirmou a culpa do acusado. Segundo o magistrado, Nascimento "causou uma verdadeira tragédia familiar, tendo este ainda comparecido à casa da ofendida para prestar socorro aos familiares”. Assim, Vergara manteve a pena aplicada ao réu, no entanto, insentou o acusado das custas processuais. Os desembargadores Adilson Lamounier e Júlio César Lorens votaram de acordo com o relator.