(Divulgação/TJMG)
Um comerciante da capital, acusado de matar uma cabeleireira em fevereiro de 2020, foi absolvido do crime de homicídio nesta quarta-feira (6). O júri entendeu que o ato foi por legítima defesa. Entretanto, por ter agredido uma amiga da vítima, ele foi condenado a 11 meses e 15 dias de prisão por lesão corporal.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o homem, que também era pastor, teria se desentendido com a cabeleireira porque o salão dela passaou a ocupar uma das lojas do réu. Inconformado, ele discutiu com a mulher, que foi esfaqueada no Centro da capital e morreu. Dois amigos dela, que estavam envolvidos, também foram feridos.
Na decisão, o júri entendeu que o réu agiu em legítima defesa quando esfaqueou a vítima e um dos amigos dela. Por isso, ele acabou absolvido do crime de homicídio contra a cabeleireira e também pela tentativa contra o homem. As agressões contra uma outra amiga da vítima foi que levaram à condenação por lesão corporal.
No julgamento, foi colocado ainda que o réu não tinha antecedentes criminais ou registros de má conduta, o que impactou na absolvição. Ele esteve preso enquanto aguardava o julgamento e, por isso, já cumpriu a pena determinada.