(Gil Leonardi / Imprensa MG)
Depois da denúncia de servidores do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), na semana passada, do fechamento de setores assistenciais da unidade de saúde, como o ambulatório da maternidade e a unidade de emergência do hospital, motivado pela falta de profissionais, a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) anunciou, nesta quinta-feira (28), a abertura de leitos.
De acordo com a fundação, 30 vagas de enfermaria serão disponibilizadas para a Unidade de Emergência do HJK, retaguarda para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) referenciadas na Região Metropolitana. A reabertura completa, retomando a “porta aberta” (demanda espontânea), está prevista para julho deste ano.
A Unidade de Terapia Intensiva do HJK, inaugurada em 2021, possui capacidade máxima atual de 40 leitos, sejam referenciados pela regulação municipal ou demandados pela Unidade de Emergência. Atualmente, a Fhemig está com processo seletivo aberto para captação de recursos humanos.
Ainda segundo a Fhemig, com previsão de entrega para junho deste ano, o bloco cirúrgico do HJK está com cerca de 75% das obras concluídas. E vai contar com sete salas - três a mais do que tem hoje - para atender às demandas de procedimentos eletivos que se acumularam no período da pandemia. A capacidade de cirurgias será ampliada em cerca de 40%, impactando positivamente o acesso da população referenciada ao hospital.
O HJK, na região do Barreiro, em BH, é referência regional para diversas especialidades, principalmente aquelas voltadas para as doenças respiratórias e neuromusculares. E tem ainda, continua a Fundação, a maternidade para gestações de alto risco, que nunca teve o atendimento suspenso.
Sobre as reclamações de funcionários e trabalhadores do hospital sobre falta de insumos como luvas, seringas e agulhas, entre outros, a Fhemig informa que não há desabastecimento de medicamentos e insumos em suas unidades. E, caso necessário, existem protocolos para substituição terapêutica.
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