Ilhados ainda aguardam resgate após mais de 24 horas da tragédia

Tatiana Moraes e Renato Fonseca - Hoje em Dia
06/11/2015 às 16:29.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:22
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Vinte e quatro horas após o maior acidente ambiental de Minas Gerais, em Mariana, ainda existem pessoas à espera de socorro em Bento Rodrigues, distrito mais afetado do município, localizado na região Central do Estado. Ilhados, os moradores atingidos pelo rompimento das barragens da Samarco estão nos pontos mais altos, cercados por lama, sem qualquer assistência.

A informação foi dada na tarde desta sexta-feira (6), durante coletiva de imprensa com o presidente da mineradora, Ricardo Vescovi; com o prefeito de Mariana, Duarte Júnior; com o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Gualberto, representantes do Ministério Público e políticos.

O número exato ainda aguardando socorro não foi informado. "Estamos aguardando levantamentos que estão feitos. Ausências já foram percebidas pelos familiares. Essas pessoas podem estar na casa de conhecidos ou perdidas nas matas. Ainda estamos fazendo trabalhos nas regiões atingidas", afirma o comandante do Corpo de Bombeiros.

AMPARO

Pelo menos 70 famílias atingidas pelo rompimento das barragens de Fundão e Santarém, da mineradora Samarco, já foram transferidas para hotéis em Mariana, onde ocorreu a tragédia.

Todas os desalojados serão encaminhados para habitações no município e cidades vizinhas por tempo indeterminado.

A prefeitura da cidade está arcando com os custos. Segundo o prefeito, a mineradora será responsável pelos gastos em breve. O valor não foi informado.

Mesmo diante de tantos relatos de familiares que estão à procura dos entes queridos, foram confirmados apenas 13 desaparecidos e um morto. Destes, 12 terceirizados da Samarco e um funcionário próprio.

 

Confira a galeria de imagens da tragédia:

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