(Carlos Rhienck)
O primeiro banco público de cordão umbilical e placentário de Minas Gerais foi inaugurado nesta quinta-feira (11) em Lagoa Santa, na Grande BH, instalado na sede do Centro de Tecidos Biológicos de Minas Gerais (Cetebio). Com capacidade para cinco mil bolsas, o local passará a receber doações dos cordões em setembro deste ano.
Inicialmente, o material será coletado nas maternidades Sofia Feldman e do Ipsemg, na capital mineira. A doação do cordão umbilical do recém-nascido para um banco público é voluntária, sigilosa e somente é realizada após a autorização materna.
“As unidades armazenadas ficam disponíveis para qualquer pessoa que precise de transplante de medula óssea e também podem ser utilizadas em pacientes com leucemia e outras doenças do sangue. Logo, quanto mais cordões armazenados, maior a quantidade de pessoas que podem ser beneficiadas”, afirmou o diretor Técnico-Científico da Fundação Hemominas, Fernando Valadares Basques.
Além do banco de cordão umbilical, a unidade também vai contar com bancos de medula óssea, de pele, de sangues raros, de tecidos musculoesqueléticos, de membrana amniótica e de tecidos cardiovasculares. Segundo a Fundação Hemominas, a inauguração do banco é um importante passo para a realização de transplantes de medula óssea no Estado.
Cerca de R$ 7 milhões foram investidos nessa primeira fase do banco. Sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o banco mineiro é o 13º a ser inaugurado no país e faz parte da Rede BrasilCord. O gerenciamento é feito pela Fundação do Câncer.