(ICMBio/Divulgação)
Há três dias o fogo consome o Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais. O primeiro foco na unidade de conservação foi registrado na sexta-feira (5) e outros dois surgiram no fim de semana.
As causas das chamas ainda são investigadas, mas o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que evidências apontam que os incêndios sejam criminosos. O tempo seco e os ventos fortes na região colaboram para a propagação do fogo.
Destruição
Conforme o ICMBio, as chamas que atingiram a área na região do Chapadão da Canastra já foram controladas. Contudo, ainda há fogo em direção do Rio Santo Antônio. A área queimada ainda não foi calculada. O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e tem aproximadamente de 200 mil hectares de reserva ambiental.
Força-tarefa
Para combater as chamas, nove brigadistas da Floresta Nacional de Ipanema, em São Paulo, estão empenhados nesta segunda-feira (8). Três grupos do Centro Especializado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo), órgão ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também estão trabalhando na área.
Também participam da força-tarefa militares do Corpo de Bombeiros de Uberaba e o Grupo Ambientalista do Torto (Gat), formado por brigadistas voluntários. Além disso, conforme o ICMBio, o Governo de Minas cedeu um helicóptero que, junto com outros dois aviões air tractor, transportam as equipes e água para o combate ao fogo. O coordenador de emergências ambientais do ICMBio, Christian Berlinck, acompanha a ação.