Investigador suspeito de matar jornalista no Vale do Aço é preso

Rosildo Mendes - Hoje em Dia
18/06/2013 às 14:56.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:13
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil prendeu o investigador Lúcio Lírio Leal, de 22 anos, em Ipatinga, no Vale do Aço, na manhã desta terça-feira (18). Ele é suspeito de ter participação direta no assassinato do jornalista Rodrigo Neto. Além dele, já está preso Alessandro Augusto Neves, de 31 anos, conhecido como "Pitote", outro suposto envolvido no crime, ocorrido em março deste ano.   O resultado das investigações ainda está sendo concluído e a divulgação da motivação e dinâmica do crime só deve ocorrer nos próximos dias.   Segundo o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela apuração da morte do jornalista e também de outros casos ocorridos em Ipatinga e região, a prisão temporária de Lúcio Leal foi expedida pela Justiça nessa segunda-feira (17), atendendo ao pedido da Polícia Civil.    Alessandro já havia sido condenado por tentativa de homicídio e, por esse crime, foi preso pela equipe da DHPP, na última sexta-feira (14). Quando abordado pelos policiais, ele trazia na cintura uma pistola calibre 380, motivando sua prisão também por porte ilegal de arma.    Segundo a PC, Leal entrou para a Polícia Civil em 30 de junho de 2010, após ser aprovado em concurso público e concluir o curso de formação na Acadepol. Nos quase três anos como policial, ele sempre atuou em delegacias de Ipatinga e de outras cidades da região. Leal não possui qualquer processo na Corregedoria-Geral da instituição. Já Alessandro não tem profissão definida e ficou conhecido por ter muita proximidade com policiais, principalmente na cidade de Coronel Fabriciano.   Durante as investigações, oito policiais suspeitos de terem envolvimento com outros crimes na Região do Vale do Aço tiveram prisão temporária decretada, sendo seis policiais civis e dois militares. Dos seis policiais civis, um médico-legista de Ipatinga obteve alvará de soltura da Justiça, uma vez que as investigações apontaram que ele não possuía qualquer envolvimento com os casos sob investigação. Os demais tiveram a prisão temporária renovada e continuam presos por suspeita de envolvimento em outros crimes.

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