(Carlos Alberto/Imprensa MG)
Em busca da integração do ensino em todo o Estado, o governo de Minas lançou o programa “+ Educação”. O projeto prevê medidas que visam beneficiar mais de 2 milhões de estudantes da rede de ensino.
O programa contará com um maior número de atividades extracurriculares nas escolas, em áreas como cultura, artes, esporte, saúde, ciência, tecnologia e empreendedorismo.
“O + Educação nasce de um diálogo com os estudantes. Fizemos, em 2015, rodas de conversa em todo o Estado e percebemos que os estudantes queriam inovações e mais educação profissional”, explicou a secretária de Educação, Macaé Evaristo, durante lançamento do programa, ontem, na Escola Estadual Paulina Aluotto Ferreira, em Brumadinho, na Grande BH.
Desde 2015, o número de estudantes atendidos em tempo integral cresceu em 50%, passando de 100 mil para 150 mil neste ano.
“A grande novidade, a partir de agora, é que a gente vai estender a educação integral para o ensino médio nesse semestre, com 44 escolas. Mas, mais do que ampliar o tempo, as escolas vão oferecer educação profissional e pesquisa e inovação tecnológica”, diz Macaé.
Com a educação integral e integrada, a jornada será ampliada de 25 para 45 horas semanais e, segundo a superintendente de desenvolvimento do ensino médio, Cecília Cristina Resende Alves, há compromisso com todas as disciplinas ofertadas neste período.
“No momento em que o Brasil tem uma nova proposta para a educação, com uma lei que regulamenta e reformula o ensino médio, Minas precisava sair na frente apontando um caminho que fosse a partir das escolhas dos estudantes”.Carlos Alberto/Imprensa MG / N/A
Macaé: “Essa é a nossa agenda”
Polem
Uma das estratégias do programa “+ Educação” é a criação das Escolas Polo de Educação Múltipla (Polem). Inicialmente, serão 58 instituições da rede estadual, sendo 44 de ensino médio, beneficiando 7.411 estudantes.
As Escolas Polem vão receber obras de infraestrutura e kits de cozinha, utensílios e refeitórios, além de multimídia, mobiliário, kits esportivos e conectividade. Os profissionais das escolas também vão receber capacitação específica.
A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Augusta Aparecida Neves de Mendonça, destacou as ações que estarão em curso.
“As Polem se caracterizam pelas múltiplas ações, projetos, programas e ofertas que essas escolas já fazem”. A subsecretária cita a educação profissional, ampliação de atendimento da educação integral e integrada, dentre outras.
Expansão
Este ano, a educação profissional dobrou o número de vagas, passando de 20 mil para 40 mil no segundo semestre de 2017, distribuídas em 212 escolas. São cursos de administração, agente comunitário de saúde, cooperativismo, informática, informática para internet, logística, marketing, recursos humanos, secretaria escolar, secretariado, serviços públicos, transações imobiliárias, enfermagem e massoterapia e normal em nível médio.
Conectividade
O governo também tem investido na melhoria do aprendizado dos estudantes com o acompanhamento pedagógico em leitura, escrita e matemática, elevação de escolaridade e incentivo à leitura. Além disso, houve investimentos de mais R$ 145 milhões na compra de computadores e melhoria da conectividade nas escolas. Desde 2015, foram entregues mais de 45 mil equipamentos, entre computadores, impressoras e projetores multimídia para laboratórios de informática e setores administrativos das escolas e Superintendências Regionais de Ensino.