José Cleves afirma que arma foi "colocada" em local de crime

Milson Veloso e Ana Clara Otoni - Hoje em Dia
24/04/2013 às 10:27.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:06

O jornalista José Cleves da Silva é a primeira testemunha a ser ouvida nesta quarta-feira (24), durante o julgamento do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH.

No começo do interrogatório, ele afirmou a juíza Marixa Fabiane que não conhece os envolvidos na morte da ex-modelo Eliza Samudio, que teve um caso com o goleiro Bruno Fernandes. A magistrada citou o nome de cada um dos acusados e, em seguida, lembrou a José Cleves que ele seria ouvido em juízo e deveria sempre responder com compromisso com a verdade, sob a condição de ser acusado de falso testemunho.

Ele contou que foi acusado de matar a própria mulher, em 2000. Quem conduziu as investigações na época do crime foi o delegado Edson Moreira. O jornalista foi indiciado do crime no dia 15 de dezembro, sendo que o assalto que vitimou a mulher ocorreu no dia 10 do mesmo mês. O inquérito durou cerca de 45 dias.

Segundo José Cleves, o delegado teria dito ao o diretor-executivo do "Estaminas", Edson Zenóbio, que caso José Cleveso suspeito conseguisse um bom advogado ele poderia ter, talvez, uma pena menor pelo crime.

O advogado de "Bola", Ércio Quaresma, deu sequência ao questionamento, lendo um trecho do livro "A Justiça dos Lobos", no qual o homem narra todo o processo no qual foi acusado de ter matado a mulher dele.

A testemunha disse ter sido informada, apenas posteriormente, que uma arma de fogo foi encontrada a 30 metros do local onde a mulher dele foi morta. Segundo o jornalista, duas testemunhas foram chamadas para tomarem conhecimento da apreensão da arma em cima de uma pedra.

Acompanhe o julgamento de "Bola" ao vivo.

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