Julgamento de acusados de matar ex-prefeito de Mariana é desmembrado e adiado

Hoje em Dia
29/05/2014 às 10:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:47
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Previsto para ter início na manhã desta quinta-feira (29), o julgamento dos três acusados de matar o ex-prefeito de Mariana, João Ramos Filho, foi desmembrado e adiado pelo juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes.   Conforme o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Leonardo Stigert da Silva irá a júri popular no próximo dia 10 de junho. Já Francisco de Assis Ferreira Carneiro e Guaracy Goulart Moreira estão previstos para sentar no banco dos réus em 28 de agosto. Todas as sessões, segundo o TJ, irão ocorrer no 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte.   O julgamento foi desmembrado e adiado porque o advogado de Monteiro, constituído na última terça-feira (27), alegou que não teve tempo para estudar o caso. Além disso, o defensor Délio Gandra, que representa Carneiro, não compareceu ao júri alegando problema de saúde.   Apesar de o crime ter ocorrido em Mariana, o caso será julgado na capital porque o juiz Pedro Câmara Raposo Lopes, da 2ª Vara de Mariana temia que o julgamento se transformasse numa “querela política entre hostes contrárias" e comprometesse a imparcialidade dos jurados, já que o assassinato ocorreu no “calor” dos preparativos das eleições de 2008, fato que deixou a população local indignada.    Relembre o caso   Conhecido como "pai dos pobres", João Ramos Filho foi assassinado em 15 de maio de 2008 na MG-262, estrada que liga Mariana, na região Central, a Ponte Nova, na Zona da Mata. O ex-prefeito estava em um posto de gasolina de sua propriedade quando foi atingido por quatro tirpos. O crime teria sido motivado por desavenças políticas.

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