Julgamento de integrante do Bando da Degola é marcado com confirmação de sanidade em laudo

Jefferson Delbem - Hoje em Dia
13/06/2013 às 14:35.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:06

O estudante de direito, Arlindo Soares Lobo, de 36 anos, um dos oito acusados de pertencer ao "Bando da Degola", que assassinou covardemente dois empresários no bairro Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte, em 2010, será julgado no dia 15 de julho, às 8h30 no Fórum Lafayette, na capital. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (13), pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), após um laudo psicológico constatar que ele estava em "sua normalidade psíquica" na data do crime, o que significa que será um réu "comum".   Nos últimos dois anos, Arlindo teve seu julgamento adiado em outras cinco oportunidades. Em três vezes, os advogados alegaram que a saúde dele estava debilitada. Já na quarta vez, os defensores apresentaram laudos médicos que questionavam a sua sanidade mental. Na última, os adovogados se basearam em um laudo pericial da Polícia Civil, que foi anexado aos autos as pressas, o que poderia atrapalhar a defesa.   O estudante e mais sete pessoas são acusadas de envolvimento na morte, decapitação e tentativa de ocultação dos corpos dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39.   Arlindo está preso no presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Ele foi pronunciado por homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha.    O crime   Ao todo, oito pessoas respondem pelo assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues, em abril de 2010. Entre eles está o publicitário e ex-estudante de Direito Frederico Flores, apontado como líder do grupo, os ex-militares Renato Mozer (já condenado) e André Luiz Bartolomeu, além do garçom Adrian Grigorcea.   Os outros denunciados são a médica Gabriela Costa, o advogado Luiz Astolfo e o pastor Sidney Benjamin. Esses conseguiram habeas corpus e respondem ao processo em liberdade. Eles também deverão ir a júri popular.    

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