(Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)
BELO HORIZONTE - A Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido de retorno de advogados de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, ao júri do caso Bruno. Os defensores tinham abandonado a defesa do cliente logo no primeiro dia do júri, em 19 de novembro do ano passado. Com isso, o julgamento de Bola, acusado de ser o autor da morte de Eliza Samudio, acabou sendo adiado. A justificativa da defesa, à época, foi a discordância sobre a meia hora dada pela juíza Marixa Rodrigues para as considerações preliminares - quando advogados indicam pontos que acham irregulares no processo. No dia 3 de dezembro, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), os advogados Ércio Quaresma e Fernando Magalhães entraram com uma petição pleiteando o retorno ao caso. O pedido foi aceito pela mesma juíza na última sexta-feira (11). O TJ não informou a justificativa da decisão da juíza. O advogado Zanone de Oliveira Júnior, que também defendia Bola, não pediu para voltar à defesa de Bola.
Multa A juíza manteve, para os três, a determinação de pagamento de multa no valor de 30 salários mínimos por terem abandonado o júri. Segundo o TJ, cabe recurso. Além de Bola, o ex-goleiro Bruno Fernandes (acusado de planejar o assassinato) e sua ex-mulher Dayanne Souza (acusada de sequestro e cárcere privado) também conseguiram adiar o julgamento. Os três devem voltar ao banco dos réus no dia 4 de março. A reportagem tentou entrar em contato com os advogados de Bola nesta segunda-feira (14), mas eles não atenderam as ligações.