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Foi encerrada nesta quinta-feira (22) a fase de instrução do processo que apura a morte da argentina Maria Silvina Valeria Perotti. Ela foi assassinada em 10 de fevereiro de 2013. Quatro testemunhas foram ouvidas e o acusado de cometer o crime, José Antônio Mendes de Jesus, foi interrogado. O homem era companheiro da vítima, que estava grávida de sete meses. A audiência, presidida pela juíza Rafaela Kehrig Silvestre, teve início às 14h30 e encerrou-se após o interrogatório do acusado José Antônio, por volta de 17h20. O Ministério Público, citando parte do depoimento do acusado, que admitiu o uso de documento falso, requereu novamente a prisão preventiva do réu. Já a defesa alegou não haver razão para a medida, sob o argumento de que o réu comparece a todos os atos do processo, sem necessidade de prisão cautelar. A juíza declarou concluída a instrução, sem necessidade de novas diligências, e decidiu que vai apreciar o pedido de prisão preventiva após o término prazo de alegações finais para o Ministério Público e a Defesa, quando será proferida a decisão, sentença de pronúncia, que determinará se o réu será julgado por um júri popular. Em 15 de dezembro de 2014, a Justiça realizou a primeira audiência e ouviu cinco testemunhas de acusação. Na ocasião, o réu compareceu, mas não prestou depoimento. Relembre o caso A argentina Maria Silvina Valéria Perotti, de 33 anos, foi baleada no bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, no dia 10 de fevereiro de 2013. A suspeita é que o crime tenha sido cometido por seu companheiro, José Antônio Mendes de Jesus. Maria Silvina estava grávida de 7 meses e chegou a ser socorrida em estado gravíssimo, passou por cirurgia para a retirada do bebê, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A criança foi salva durante uma cesárea de emergência e saiu da Maternidade Júlia Kubitschek no dia 17 de maio de 2013. O bebê ficou aos cuidados da avó, Sílvia Perotti.