(Reprodução/Facebook)
O relatório do Instituto Médico-Legal (IML) que irá detalhar as agressões sofridas pelo estudante de medicina Henrique Papini, de 22 anos, deve ser concluído até o fim da próxima semana, quando a ocorrência irá completar um mês.
O laudo, peça importante na investigação, é aguardado pelo delegado Flávio Grossi, que somente com os documentos em mãos poderá definir em qual crime o principal suspeito, Rafael Batista Bicalho, de 19 anos, poderá ser indiciado.
O caso aconteceu no último dia 7 deste mês, próximo a boate Hangar 677, no bairro Olhos D'Água, região do Barreiro, em Belo Horizonte. Por causa do espancamento, o universitário foi parar na UTI do Hospital Biocor, de onde teve alta, mas retornou devido a complicações de uma infecção.
Apuração
Grossi assumiu a investigação do caso recenmente e não descartou convocar o suspeito para prestar novo depoimento. À delegada Ana Paula Balbino, Bicalho confessou que desferiu apenas "um chute" na vítima. Relatou, ainda, que agiu sozinho.
Contudo, Grossi já identificou outros três rapazes que supostamente teriam participado da sessão de espancamento. Um deles, identificado como Thiago Mota Vaz, foi ouvido e negou que tenha agredido o universitário.
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Tornozeleira
Rafael Bicalho teve a prisão decretada e foi detido no dia 16, mas deixou o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, no último sábado (24), por decisão da Justiça. Ele terá que ser monitorado por tornozeleira eletrônica 24 horas por dia.
Além da agressão a Papini, o suspeito tem outras passagens pela polícia. Ele é acusado de bater em uma ex-namorada, em setembro de 2015. Também foi fichado por crimes contra o patrimônio, pichação e briga em bar.ReproduçãoRafael Batista Bicalho terá que ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica 24h por dia