Lavras retoma uso obrigatório de máscara contra a Covid-19 em unidades de saúde
(Lucas Prates / Hoje em Dia)
Moradores de Lavras, no Sul de Minas, devem retomar o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a Covid-19 em unidades de saúde da cidade. A medida foi anunciada em decreto publicado pela Prefeitura da cidade na última segunda-feira (14).
Conforme o documento assinado pela prefeita Jussara Menicucci de Oliveira (PSB), o uso de máscaras é obrigatório tanto em unidades de saúde das redes públicas quanto nas instituições privadas.
“Fica obrigatório o uso de máscara de proteção respiratória pelos profissionais de saúde, servidores administrativos de atendimento, pacientes e acompanhantes, dentro de unidades hospitalares, unidades básicas de saúde, farmácias, unidades de pronto atendimento, ambulatórios, clínicas médicas, clínicas odontológicas, clínicas veterinárias e demais atividades correlatas, públicas ou privadas, como medida preventiva de saúde pública”, escreveu em um dos artigos do decreto.
A administração municipal ressalta ainda que é necessário que as pessoas que ainda não se vacinaram contra a Covid completem o esquema vacinal, procurando o PSF mais próximo. O horário de atendimento é das 08h às 11h e das 13h às 16h30.
Covid-19
No domingo (13), a Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde voltou a recomendar a utilização diante da alta nas notificações da doença no país. Conforme a pasta, a média móvel cresceu 120% entre 6 a 11 de novembro, quando foram confirmados 8.448 testes positivos por dia. Na semana anterior, foram 3.834. Nos últimos sete dias, 57.825 casos foram diagnosticados, além de 314 mortes.
Em Minas Gerais, no entanto, o governo estadual afirmou que "o uso de máscaras é facultativo" e que "os dados não apontam para o aumento significativo dos casos confirmados e nem de internações".
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) destacou que o uso de máscaras segue indicado, especialmente em locais de aglomeração, para pessoas que apresentem sintomas gripais e para os grupos mais vulneráveis, como idosos e portadores de comorbidades.