Grupo também teria escondido cadáveres na casa do líder
(PCMG / Divulgação)
O líder de um seita religiosa, de 53 anos, e o funcionário de um cemitério, de 66, foram presos preventivamente, nesta quinta-feira (26), em Patos de Minas, e Vazante, região Noroeste do Estado, suspeitos de envolvimento em esquema de roubo de ossadas e objetos de sepulturas, respectivamente.
Em dezembro de 2022, integrantes de uma seita religiosa, liderados por uma pessoa de Patos de Minas, teriam violado e desrespeitado sepulturas do cemitério municipal de Vazante. O grupo também teria vilipendiado e roubado cadáveres, os quais teriam sido escondidos na casa do líder.
De acordo com o delegado André Luiz Ferreira dos Santos, da Polícia Civil de Minas, no decorrer das investigações, foi levantado que o funcionário do cemitério de Vazante, além de praticar os delitos contra o respeito aos mortos, vilipêndio, teria recebido vantagem indevida para ajudar os demais suspeitos.
“O funcionário do cemitério de Vazante seria o responsável por escolher qual túmulo seria violado, desenterrar os corpos, roubar objetos e garantir que a prática não fosse descoberta”, informa o delegado.
Além das prisões preventivas de dois dos investigados, três mandados de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos neste dia nas duas cidades. Na ocasião, foram recuperados objetos e ossos supostamente roubados do cemitério de Vazante.
Também na operação Finados, médicos-legistas e peritos da PCMG realizaram procedimento de exumação no cemitério de Vazante, constatando a falta de diversos ossos de um cadáver.
* Estagiária sob supervisão de Valeska Amorim