Justiça determinou o retorno de todos serviços, incluindo o bloco cirúrgico que está fechado desde dezembro, da unidade hospitalar
Bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins está fechado desde dezembro de 2024 (Valéria Marques/ Hoje em Dia)
A Justiça mineira determinou o retorno de todos os serviços - incluindo o bloco cirúrgico - do Hospital Maria Amélia Lins em até 15 dias e também proibiu a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) de dar sequência com a transferência de gestão antes da análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). A decisão liminar foi assinada na noite dessa segunda-feira (7).
A medida determina que o hospital deve manter todos os recursos humanos necessários para o funcionamento regular do ambulatório, a reativação dos 41 leitos anteriormente disponíveis nas enfermarias - com o retorno do que foi transferido para o Hospital João XXIII - e o funcionamento regular do bloco cirúrgico.
A decisão estipula a aplicação de multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 1 milhão, em caso de descumprimento. Os valores serão destinados ao Fundo Municipal de Saúde.
Por outro lado, a Justiça negou o pedido do Ministério Público de aplicação de multa pessoal, no mesmo valor, ao secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, e à presidente da Fhemig, Renata Ferreira Leles Dias.
A Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais informou que não foi intimada da decisão judicial e irá se manifestar nos autos do processo.
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