Mãe de garota de 2 anos morta no São Gabriel recebe alta, após ser atingida por disparos

Ana Clara Otoni - Do Portal HD (*)
31/01/2013 às 09:19.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:32
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

Recebeu alta na noite dessa quarta-feira (30) a mãe da menina de 2 anos que morreu após ser baleada no bairro São Gabriel, na região Nordeste da capital. Gláucia da Silva de Jesus, de 20 anos, estava com a filha no colo quando as duas foram baleadas. A mulher foi conduzida para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, com ferimentos no quadril e tornozelo. Ela foi baleada de raspão e, após ser medicada, foi liberada por volta das 22h30, segundo a assessoria do hospital.

O crime

Os alvos dos tiros seriam o pai e o avô dela, que são usuários de drogas. A filha de Gláucia foi socorrida por populares e levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Primeiro de Maio, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo o sargento Adnan Gonzaga, do  16º Batalhão da PM, testemunhas disseram que dois motoqueiros passaram pela rua Conceição do Canindé, sacaram revólveres e começaram a atirar na direção dos quatro, que estavam parados em uma esquina.

Os disparos atingiram apenas Gláucia da Silva de Jesus, de 20 anos, e a filha dela, Ana Luísa, que estava em seu colo. “O alvo dos disparos, segundo relatos, eram o pai e o avô da criança que seriam conhecidos na região e foram apontados como usuários de drogas. Testemunhas não quiseram se identificar, mas garantiram que eles tinham dívida com traficantes e estavam sendo cobrados há alguns dias”, disse o sargento Gonzaga.

Após acertar mãe e filha, os suspeitos fugiram em alta velocidade e, mesmo após intenso rastreamento, não foram encontrados. No local do crime as pessoas estavam assustadas e indignadas com a morte da criança. “É uma pena isso ter acontecido. Muito triste uma criança inocente com uma vida inteira pela frente morrer desse jeito. Tomara que prendam esses bandidos o quanto antes”, disse uma moradora que pediu para ter a identidade preservada.

Segundo ela, esse tipo de crime não é normal na região. “Aqui é tudo tranquilo. Quase não vemos crimes”. (*) Com Pedro Rotterdan e Rosildo Mendes.

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