Maioria das estruturas é danificada após vandalismo, diz prefeitura
Maioria das lixeiras foi danificada por atos de vandalismo, diz PBH (Valéria Marques)
Belo Horizonte vai instalar 11,5 mil bojos de lixeiras até setembro do ano que vem. As novas estruturas serão utilizadas exclusivamente para a substituição das danificadas ou desaparecidas. A licitação ocorreu em maio, ao custo de R$ 6.774.546,20. Atualmente, a capital tem 23 mil cestos para o recolhimento de lixo.
Os trabalhos começaram pela região Centro-Sul, com a troca de 824 bojos. Segundo a prefeitura, o vandalismo é a principal causa de destruição dos equipamentos públicos.
“São resistentes e podem ter uma vida útil longa, caso não haja depredações. O custo para substituir os equipamentos vandalizados é muito alto. Infelizmente, muitas pessoas não têm essa consciência e danificam as lixeiras, com chutes, pichações e colagem de adesivos”, afirma a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Santos Resende.
Conforme a servidora, as lixeiras facilitam muito o trabalho dos garis, já que os resíduos ficam devidamente acondicionados e fáceis de serem retirados. “O bojo é giratório, então o gari faz o basculamento e transfere os resíduos da lixeira para o saco do lixo, de uma forma rápida e segura”, explica.
“São equipamentos que contribuem muito para minimizar o impacto relacionado à presença de lixo nas vias públicas, evitando que esse material caia nas sarjetas, nos passeios e escorra ou entupa as bocas de lobo”, acrescenta Erika Resende.
A localização dos cestos segue critérios técnicos, de acordo com o Código de Posturas de Belo Horizonte e as leis de acessibilidade urbana. Alguns fatores impedem ou dificultam a instalação, como a existência de redes subterrâneas que oferecem perigo na perfuração de passeios, postes com grande quantidade de tubos fixados ao redor, calçadas muito estreitas e acessos de garagens.
“As lixeiras são instaladas nas áreas de maior fluxo de pedestres e de comércio, para que as pessoas possam jogar resíduos leves, como pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro, por exemplo. A frequência da varrição no local também é levada em consideração, uma vez que são os garis que esvaziam os cestos”, afirma o chefe do Departamento de Projetos da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Lucas Gariglio.
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