Mais de 90% dos turistas pretendem voltar para curtir o Carnaval de BH em 2024
(Raíssa Oliveira / Hoje em Dia)
Mais de 90% dos turistas que curtiram o Carnaval em Belo Horizonte pretendem voltar à cidade em 2024. Além disso, 95% dos moradores garantem que vão permanecer na capital durante a festa. Os dados apresentados nesta segunda-feira (27) são de pesquisa realizada pela prefeitura, entre 17 e 21 de fevereiro.
De acordo com o presidente da Empresa Municipal de Turismo de BH (Belotur), Gilberto Castro, o levantamento foi feito com o objetivo de identificar e monitorar as características dos foliões – moradores e visitantes.
"Os números são muito importantes porque mostram que BH tem o melhor Carnaval do país. Nunca vão nos ver falando em maior, queremos ser e vem sendo o melhor Carnaval do país. Somando todas as forças da prefeitura estamos conseguindo esse trabalho tão especial", comemorou.
Os resultados encontrados trazem ainda que a avaliação média geral do Carnaval de 2023 foi de 8,7. A marca de 44,15% dos moradores e visitantes tiveram suas expectativas atendidas em relação ao evento e, para 31,55%, elas foram superadas.
Turistas
Dentre os visitantes que declararam ter participado em edições anteriores, 54,4% afirmaram que o evento melhorou. A pesquisa ainda destaca que, dentre os foliões, 84,9% são moradores e 15,1%, visitantes - 226 mil turistas estiveram na capital.
A maioria dos visitantes é originária do interior de Minas (65,7%), seguida por São Paulo (11,8%), Espírito Santo (4,1%) e Rio de Janeiro (3,0%). Entre as cidades, destaque para a capital paulista (8,3%), Lavras - MG (6,5%), Divinópolis - MG (4,1%) e Juiz de Fora – MG (3,5%).
Ticket médio
O levantamento mostra ainda que os gastos por visitantes diariamente foram de R$309,92, totalizando um gasto médio de R$1.133,50 durante todo o evento. Já os moradores gastaram, durante todos os dias do evento, ticket médio de R$365,04.
Ao todo, 1.119 questionários foram aplicados, o que corresponde a uma margem de erro de 3 pontos percentuais, com 95% de probabilidade. Os questionários foram aplicados presencialmente em 23 blocos de rua, com representatividade nas regionais da cidade de Belo Horizonte com maior concentração de público.