Mais uma vez, a Praça 7, no Centro de Belo Horizonte, foi fechada por manifestantes. Desta vez, o espaço foi ocupado por em torno de 250 integrantes da Polícia Civil, que caminharam até o local depois de participarem de uma reunião da categoria, que está de greve desde o dia 10 de junho deste ano. O encontro ocorreu no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na região centro-sul da capital mineira, na tarde desta terça-feira (25). A decisão de cruzar os braços foi tomada durante outra assembleia, realizada no dia 24 de maio deste ano. Na data, os policiais também fizeram uma passeata e uma manifestação na Praça 7, onde queimaram caixões. O mesmo ato foi feito nesta terça. Devido à manifestação, o fluxo de veículos nas avenidas Afonso Pena, Amazonas e Augusto de Lima ficou bastante lento, mas foi liberado por volta das 17h19. O ato foi acompanhado de perto por agentes da BHTrans. Reivindicações A principal reclamação da categoria é referente à Lei Orgânica proposta pelo governo. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), a lei é insuficiente. Os policiais civis exigem que o projeto seja trocado pelo substitutivo feito em 2011 pelas entidades de classe. A categoria ainda afirma que quem fez a Lei Orgânica não entende o dia a dia dos policiais civis, uma vez que a mesma tira direitos, como a promoção a nível especial e única proposta de aumento de cargos para delegados. Os policiais também lutam contra o sucateamento e pedem a equiparação do salário da base a um terço do salário de delegado geral grau B, a reestruturação das carreiras administrativas, concurso público para nomeação de mais investigadores e melhores condições de trabalho. Atualizada às 17h27.