(Redes Sociais)
A avenida Raja Gabaglia amanheceu sem a presença dos manifestantes bolsonarista nesta segunda-feira (9). Os apoiadores do ex-presidente acampavam em frente ao Comando da 4ª Região Militar após o resultado das eleições, que determinaram a vitória de Lula (PT). Na última sexta-feira (6), a Guarda Civil da capital fez a retirada do acampamento do local.
Os manifestantes retornaram ao local durante o fim de semana, mas sem a presença das barracas e tendas, que ocuparam grande parte da avenida e dificultava o trânsito de veículos.
Após os ataques em Brasília, no domingo (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que todos os acampamentos antidemocráticos em frente a quartéis do exército pelo país sejam retirados.
"Determino a desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”, disse o ministro na decisão
Brasília
Ontem, milhares de manifestantes bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e praticaram atos de terrorismo contra os prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Um rastro de destruição foi deixado no local.
A invasão começou após a barreira formada por policiais na Esplanada dos Ministério, que estava fechada, ter sido rompida. O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os manifestantes ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa. Até o momento, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que prendeu cerca de 300 pessoas.
Hoje, o acampamento bolsonarista localizado em frente ao QG do Exército em Brasília foi. Segundo o portal G1, 1.2 mil pessoas estavam no local e foram retiradas em mais de 40 ônibus, encaminhadas para a sede da Polícia Federal.