(Flávio Tavares/Arquivo)
O bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, conhecido como "Maníaco do Anchieta", foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil a uma vítima que ele estuprou quando tinha apenas 11 anos. O crime ocorreu em 1997, em Belo Horizonte. A sentença é do juiz Alexandre Cardoso Bandeira, da 8ª Vara Criminal. O valor é referente aos danos morais sofridos pela vítima. A idenização por danos morais, como despesas de tratamento médico, por exemplo, deverão ser requeridos em outra ação. O "Maníaco do Anchieta" é acusado de ter estuprado 17 crianças e adolescentes na década de 90, em BH e Contagem, na Grande BH. Pelo abuso sexual da vítima, Pedro Meyer foi senteciado, no último dia 2 de agosto, a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. A condenação ao pagamento da multa foi uma resposta ao Ministério Público, que, com base no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, prêve a fixação de um valor para reparar os danos causadas pelo crime. Para calcular o valor, o magistrado considerou o grau de culpa do acusado, o sofrimento da vítima, as circunstâncias do estupro e a necessidade de reparação da vítima. O juiz entendeu que o ato “covarde” do bancário rendeu graves consequências à vítima, que teve sua vida desestruturando por causa do crime. Entenda o caso No último dia 2, o "Maníaco do Anchieta" foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por um dos abusos sexuais que cometeu. No mesmo dia, uma equipe da Delegacia Especializada de Atendimento da Mulher, do Idoso e do Portador de Deficiência foi até o apartamento do acusado, no bairro Anchieta, região Centro-Sul da capital mineira. No entanto, o ex-bancário não foi localizado. No dia 5, um pedido de liberdade feito pelo defensor Lucas Laire foi negado liminarmente pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Ele foi considerado foragido, mas se entregou no dia seguinte. Ele está preso em uma cela isolada da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.