(Riva Moreira)
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos em Belo Horizonte (CBTU-BH) realiza, a partir desta terça-feira (11), uma nova etapa de testes para a implantação do sistema de bilhetagem unitária em QR Code. A avaliação do novo bilhete acontece, por 31 dias, na estação Central do metrô. Todos os testes serão desenvolvidos sem custos para a empresa.
O projeto piloto, desenvolvido em parceria com o Consórcio Ótimo e com a Empresa 1, ocorre de forma integrada com o atual sistema de bilhetagem mantido pelo metrô, com total aproveitamento de recursos e processos já implantados na estação.
Os empregados da CBTU receberam treinamento para orientar os passageiros sobre o novo serviço. Caso a avaliação do bilhete unitário com o QR Code seja favorável, há a possibilidade de implantação do sistema nas outras estações do metrô de BH.
O QR Code, utilizado na nova forma de bilhetagem unitária testada na estação Central do metrô, é um código de barras bidimensional que pode ser escaneado por alguns tipos de câmeras. O usuário que adquire o bilhete deve aproximar o QR Code do leitor instalado na catraca utilizada nos testes. Segundo a CBTU-BH, o novo ticket tem validade de 72 horas.
Em janeiro deste ano, a CBTU em Belo Horizonte realizou a primeira etapa do treinamento operacional de empregados para uso do Bilhetes QR Code na Estação Central, com 60 dias de testes. Duas bilheterias e dois validadores ficaram exclusivamente disponíveis para a venda dessa nova modalidade de bilhetes.
Com sigla originária do inglês quick response (resposta rápida), o novo sistema é uma solução inovadora, que proporciona redução dos custos operacionais e mais agilidade e rapidez no embarque de usuários. A venda dos bilhetes convencionais permanecerá inalterada, e as demais bilheterias seguirão funcionando normalmente. Cerca de 25 empregados que atuam na Estação Central foram treinados para operar a venda e o embarques de passageiros usando os novos bilhetes.
De acordo com o assistente operacional de estação Rafael Barrocas, durante o treinamento, os funcionários aprenderam como o novo bilhete funciona, como ele será vendido dentro das bilheterias e qual a forma correta de utilização nas roletas. Além disso foram feitas simulações para orientar em relação ao tempo de validade do bilhete e a possíveis falhas. “Nós fizemos simulações para testar como a máquina de leitura se comporta quando o bilhete está em más condições ou amassado, molhado e rasgado, por exemplo”, explicou Rafael.
A iniciativa é encarada como um primeiro passo para ampliar a integração com os transportes metropolitanos, implantada desde 2003 no metrô de BH. Outras melhorias futuras e que vêm sendo estudadas pelo metrô incluem a instalação de terminais de autoatendimento e a possibilidade de recarga online de cartões, entre outras melhorias futuras.
Após o período de testes, será enviado um relatório às gerências da CBTU, para que a implantação efetiva do sistema seja avaliada.
De acordo com a CBTU-BH, mais de 58 milhões pessoas utilizam o metrô anualmente.
Veja como é o QR Code:Reprodução Internet