Metroviários se reúnem em Brasília para acompanhar reunião do TCU que decide sobre a privatização do metrô de BH (Sindimetro / Divulgação)
Metroviários de Belo Horizonte estão reunidos na porta do Tribunal de Contas do União (TCU), em Brasília, nesta quarta-feira (24), para acompanhar a reunião que pode definir pela aprovação da privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas Gerais.
Caso o órgão aprove a desestatização, a categoria em Minas promete “greve total” das atividades a partir da 0h desta quinta-feira (25). A posição é dada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro),
“Não terá escala mínima, não terá nada. A única condição de não ter greve é o TCU adiar o julgamento ou votar contrário à privatização. Do contrário, é greve total”, disse Pablo Henrique, diretor do sindicato.
Os metroviários são contrários à condução do processo de privatização da CBTU no Estado. Segundo eles, a categoria não foi chamada a participar das conversas. Eles também lamentam falta de estabilidade dos empregos.
Privatização
Caso o TCU emita parecer favorável ao projeto de privatização da CBTU, o edital de concessão à iniciativa privada poderá ser publicado.
O projeto de privatização do metrô de BH prevê investimento de R$ 3,8 bilhões para a estrutura atual e para a construção da linha 2, que atenderá à região do Barreiro. O governo federal será o principal responsável pelo aporte, com R$ 2,8 bilhões.
O governo de Minas, com recursos provenientes do acordo firmado com a mineradora Vale pela reparação do rompimento da barragem em Brumadinho, vai arcar com R$ 430 milhões. A quantia restante será de responsabilidade da empresa que vencer o leilão.