Funcionários públicos vinculados à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná (DNIT/PR) estão sendo investigados
(Divulgação/ RF)
Uma operação contra esquema de corrupção, licitação fraudulenta e desvios de recursos públicos cumpriu 54 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e outros seis estados. A ação, deflagrada nesta terça-feira (5), investiga funcionários públicos do Paraná suspeitos de receberem valores ilícitos de empresas que mantinham contratos com o poder público.
Também foram cumpridos mandados no Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo e no Distrito Federal.
A operação investiga funcionários públicos vinculados à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Paraná (DNIT/PR). Segundo a Receita Federal, a investigação apontou que, entre 2011 e 2022, funcionários públicos do DNIT teriam recebido valores ilícitos de empresas que mantinham contratos com o poder público.
Além disso, também foram identificadas fraudes em procedimentos licitatórios, celebração de contratos com graves falhas, inexecução significativamente lesiva ao erário público e atos de corrupção, especialmente quando da supervisão e fiscalização das execuções das obras contratadas pelo DNIT/PR.
Segundo a RF, teriam sido realizada pelo grupo uma série de atos de lavagem de dinheiro para acobertar a movimentação dos recursos ilícitos gerados pelas práticas dos crimes antecedentes.
A operação contou com a participação de aproximadamente 239 policiais federais, 12 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal e servidores da Controladoria Geral da União.
As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba, que preveem ainda o sequestro e o bloqueio de bens móveis e imóveis, de veículos de alto valor, além do bloqueio de ativos financeiros dos investigados.
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