Exames descartam varíola dos macacos em paciente de Uberlândia (Divulgação/CDC's Public Health Image Library / Domínio Público)
Minas investiga uma morte suspeita por varíola dos macacos. Não foram informados a idade e o sexo do paciente, que era de Uberlândia, no Triângulo. Se confirmado, o óbito seria o primeiro provocado pela doença no Brasil.
Segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), nesta segunda-feira (13), o caso foi notificado no último sábado (11). A vítima trabalhava em Araguari, na mesma região.
Análises ainda serão feitas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). “Todos os dados clínicos também serão avaliados pela equipe técnica da Secretaria Estadual e do Ministério da Saúde para classificação e encerramento do caso”, informou a SES.
Ainda segundo a pasta, dentre os contatos próximos, ainda não há casos sintomáticos. Eles seguem sendo monitorados. “Demais dados quanto ao caso não serão divulgados para preservar a privacidade e individualidade do paciente, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP)", concluiu.
Até o momento, três casos da doença, registrados em São Paulo (2) e no Rio Grande do Sul, foram confirmados no país.
Terceira confirmação
O terceiro caso da doença foi confirmado nesse domingo (12) pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul.
Trata-se de uma ocorrência “importada da doença", já que o paciente, um homem de 51 anos residente em Porto Alegre, viajou para Portugal, com retorno ao Brasil no último dia 10.
“O paciente está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pelas secretarias de Saúde do estado e do município”, diz nota divulgada pelo Ministério da Saúde.
A pasta acrescenta que “todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.