(Embratur/Divulgação)
Minas Gerais passou a ter 285 cidades classificadas como turísticas pelo governo federal. Mapa do Turismo Brasileiro divulgado nesta terça-feira (12) mostrou que os novos critérios adotados para que o município permaneça na lista podem ter influenciado no resultado. No último levantamento do Ministério do Turismo, de 2013, havia 466 cidades do Estado. A queda foi de 38%.
Por meio da assessoria de imprensa, a pasta informou que os novos critérios avaliados foram a existência de um órgão que gerencie o turismo na cidade, recursos para o setor previstos na lei orçamentária anual e a assinatura de um termo de compromisso com o ministério.
Embora num primeiro momento a queda do número de cidades mineiras no mapa cause um impacto negativo, o secretário-adjunto de Turismo do Estado, Gustavo Arrais, afirma que a mudança foi positiva. Para ele, o potencial turístico vem do mercado e não das associações e do governo. “As cidades que não entraram no mapa não estão definitivamente excluídas. Elas podem entrar novamente. Será feito um trabalho de fomento em cima delas”.
Estímulo
Anderson Rocha, presidente do Belo Horizonte Convention e Visitors Bureau, acredita que a queda do número de cidades com potencial turístico verificada em todo o país é um estímulo para a profissionalização do setor.
Apesar de não ter tido acesso aos critérios utilizados pelo Ministério do Turismo para compor o mapa, ele afirma se tratar de um processo natural. “Não é algo que abale a política pública de Minas na área. Vejo como uma readequação que precisa ser melhor avaliada e pode ser até mesmo um estímulo para alguns municípios buscarem essa reaquilificação”, observa Anderson.
Ferramenta
O Mapa do Turismo é uma ferramenta de gestão, que permite direcionamento de políticas públicas para o setor, permitindo a aplicação de recursos onde há possibilidade de maior ganho para a área.
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, o redimensionamento contribui para melhorar a capacidade do Ministério do Turismo de atuar de forma coordenada. “Com um mapa mais enxuto e que retrata de forma mais fiel a oferta turística brasileira, poderemos focar nossos esforços e otimizar nossos resultados”, afirmou.
Com agências