Até 12/10

Minas registra 287 casos de coqueluche em 2024, com duas mortes

Vacinação no Estado ainda não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é 95% do público-alvo

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
18/10/2024 às 18:12.
Atualizado em 18/10/2024 às 18:21
 (Rovena Rosa / Agência Brasil)

(Rovena Rosa / Agência Brasil)

Minas já contabiliza 287 casos confirmados de coqueluche em 2024. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), até o dia 12 deste mês foram notificados, pelos municípios, 844 registros suspeitos da doença. Duas crianças morreram - uma em Belo Horizonte e outra em Poços de Caldas, no Sul do Estado.

A Secretaria de Estado de Saúde ressalta que os dados são parciais e estão sujeitos à alteração. A vacinação em Minas ainda não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde - 95% do público-alvo. De janeiro a agosto, de acordo com o Painel de Vacinação do Calendário Nacional do Ministério da Saúde, os dados são:

  • Cobertura da Vacina Pentavalente (que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae do tipo B e hepatite B) : 84,94%
  • Cobertura da Vacina tríplice bacteriana DTP (que imuniza contra difteria, tétano e coqueluche): 84,69%
  • Cobertura da dTpa (Vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto): 66,84%

No ano passado, Minas teve 157 notificações de casos suspeitos, sendo que 14 foram confirmados. Não houve  óbitos.

Quem deve se vacinar

O Estado esclarece que a medida mais eficaz para prevenir a doença é a vacinação e reforça que todas as gestantes devem se imunizar. O número de doses dependerá da situação vacinal.

Em crianças menores de um ano, devem ser aplicadas três doses da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida.

Aos 15 meses e aos quatro anos de idade, são realizados os reforços contra a doença com vacina DTP, que é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis).

A população deve procurar pelos imunizantes nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como postos e salas de vacina dos municípios.

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