(Whatsapp/ Divulgação )
Pelo menos 80 acidentes foram registrados nas estradas mineiras, por dia, durante o feriado prolongado. Ao todo, foram 322 ocorrências nas rodovias que cortam o Estado, deixando um saldo de 25 mortes e 406 feridos, entre a última quinta-feira e domingo.
O balanço foi divulgado ontem pelas polícias rodoviárias Federal (PRF) e Militar (PMRv). A maioria das mortes foi registrada nas vias estaduais. Conforme a PMRV, foram 20 óbitos. Apesar dos números, as corporações evitam comparações com o recesso do ano passado, que teve um dia a mais.
Além dos acidentes, os abusos cometidos pelos motoristas chamam a atenção. Só nas BRs foram 8.867 multas. Dessas, nada menos que 8.514 por excesso de velocidade, segundo a PRF.
Condutores que insistem em dirigir após ingerir bebida alcoólica também foram punidos. Durante os quatro dias do recesso, seis pessoas foram presas por embriaguez ao volante e 36, autuadas. Mais de 2.400 testes do bafômetro foram feitos.
Tragédia
Ontem, uma tragédia ocorreu na BR-381, em São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central do Estado. Uma van que retornava de uma festa em Brasília (DF) se chocou contra uma carreta. Seis pessoas da mesma família morreram, conforme o Corpo de Bombeiros.
Eles seguiam para Santa Bárbara do Leste, no Rio Doce. Oito feridos foram encaminhados para o Hospital Margarida, em João Monlevade, e um o João XXIII, em BH. Até o fechamento desta edição eles ainda permaneciam internados. O estado de saúde não foi informado.
Parente das vítimas, a estudante Juliana Melo, de 22 anos, disse que os familiares foram comemorar o aniversário da avó. Segundo ela, todos estão muito abalados. “Estamos sem chão”, resume a jovem, que perdeu tios e primas na colisão. As causas da batida ainda serão investigadas.
Na última quinta-feira, o Hoje em Dia mostrou que as obras na BR-381, que estavam em ritmo avançado, deverão desacelerar. Apenas dois dos 11 lotes do projeto de duplicação do trecho conhecido como “Rodovia da Morte” estão em andamento.
Além disso, o método de execução da intervenção gera incômodos à população. A obra tem acontecido de maneira intercalada, o que resulta em trechos com construções inacabadas que já estão sendo utilizadas por motoristas que trafegam na estrada.