(Alê Oliveira / Reprodução)
O Estádio Mineirão rebateu, na noite desta sexta-feira (20), a declaração da Prefeitura de Belo Horizonte de que “o estádio não tinha a liberação necessária para a promover a atividade com a tirolesa no local”. A prefeitura refere-se ao caso da jovem Maria Luíza, que sofreu um acidente no dia 12 de janeiro enquanto utilizava o equipamento.
Em nota, o Mineirão afirmou que “lamenta a divulgação equivocada da prefeitura.”
“A MXP, empresa contratante da tirolesa, possui alvará de funcionamento para as atividades no Mineirão. A Nerea, responsável pela operação da tirolesa, não tem sede no estádio e é uma empresa contratada pela MXP. Portanto, não precisa de alvará para desempenhar a atividade no estádio”, informou.
Em contraponto, a PBH pontua que “o Mineirão tem alvará para funcionamento de atividades esportivas. Porém, no documento não há citação específica para uso de tirolesa.”
Já o Mineirão declara que “as atividades foram desenvolvidas em conformidade com a legislação vigente, especialmente com as normas técnicas aplicáveis exigidas pelo Corpo de Bombeiros. A tirolesa do Mineirão possui projeto de engenharia e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).”
Relembre o caso
Maria Luíza, filha do jornalista Alê Oliveira, da TV Band Minas, sofreu um acidente enquanto descia de uma tirolesa instalada no estádio Mineirão. Nas imagens feitas por amigas e compartilhadas pelo jornalista, é possível ver o momento em que a adolescente se desprende do equipamento e cai.
Nas redes sociais, Alê fez uma publicação nessa terça-feira (17) informando sobre o acidente e disse que foi um “milagre” a menina não ter sofrido nada grave e que, apesar do trauma, ficará também uma lição de amar mais e aproveitar as companhias.
Após o incidente, o Mineirão, a MXP e a Nerea, lamentaram o ocorrido e informaram que a visitante recebeu prontamente o atendimento médico no estádio, sendo encaminhada para o hospital João XXIII, com diagnóstico de escoriações leves, sem fratura.
Ainda conforme a nota, a perícia realizada no equipamento teria identificado falha humana na operação. Além disso, após o incidente, a atividade de tirolesa foi imediatamente encerrada.