Mineira de 29 anos é assassinada em escritório na Itália

Amanda Paixão - Hoje em Dia
02/09/2013 às 09:58.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:33

Uma mineira de 29 anos foi assassinada na Itália. O homicídio foi confirmado nesta segunda-feira (2) após a divulgação do resultado de uma autópsia, segundo o site de notícias BSNews. O corpo de Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, foi encontrado na sexta-feira (30) com marcas de violência. A mulher era natural de Uberlândia, região do Triângulo Mineiro e, segundo amigos, podia estar grávida. A gestação ainda será confirmada através de exames periciais.

De acordo com informações da imprensa italiana, a vítima foi encontrada sem vida dentro do escritório de empresa Alpi Aviation, de compra e venda de ultralaves, no qual ela trabalhava, na cidade de Gambara, província de Bréscia, no norte daquele país. O chefe de Marília, James Conzadori, tinha ido ao local levar alguns documentos e se deparou com a funcionária caída na chão.

"Eu vi uma figura no chão, dois braços estendidos. A cabeça coberta de sangue. Eu estava com medo e eu fechei (a porta) mais uma vez", disse Conzadori à imprensa de Gamabara. Ele saiu e imediatamente chamou a polícia. "Quando chegamos, imediatamente fechei o medidor de gás." De acordo com vizinhos, desde a noite de quinta-feira um forte cheiro de gás exalava do escritório.

Por meio da posição do corpo, das feridas na testa e outros detalhes, peritos confirmaram o homicídio e descartaram uma das hipóteses de que Marília tivesse caído depois de ser acidentalmente intoxicada por um gás que escapava da caldeira de tubo do escritório. Os investigadores acreditam que o gás metano foi liberado propositalmente para encobrir o assassinato. A caldeira foi recolhida pelas autoridades locais que também encontraram na cena do crime, um frasco de ácido. Amigos da vítima e o namorado serão ouvidos como testemunhas.

A polícia italiana também está tentando, através da embaixada, entrar em contato com a família da mulher no Brasil. A prefeita de Gambara, Tiziana Panigara, em entrevista a mídia local, lamentou a morte de Marília e esperar que "não se trate de um episódio de violência contra a mulher". Segundo o Itamaraty, ainda não há informações sobre o traslado do corpo.

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