O mineiro José Carlos Oliveira Coutinho, de 36 anos, foi condenado à prisão perpétua por ter arquitetado e matado três pessoas de uma mesma família, em dezembro de 2009, em Omaha, estado de Nebraska, nos Estados Unidos. Natural de Ipaba, no Vale do Aço, ele corria o risco de uma condenação à pena de morte, mas se livrou da sentença. Conforme as investigações, as vítimas do homem, que trabalhava como pedreiro, eram missionários brasileiros. O crime ocorreu em 17 de dezembro daquele ano, quando Vanderlei Szczepanik, sua mulher Jaqueline, ambos de 43 anos, além do filho do casal, Christopher, de 7 anos, foram vistos pela última vez. Menos de 30 dias depois, o circuito interno de uma loja de conveniências flagrou o também mineiro de Ipaba, Valdeir Gonçalves ,ao lado de José Carlos fazendo compras com um cartão da família. A dupla trabalhava em uma empresa da família Szczepanik. A situação dos dois se complicou depois que suas esposas, que na época do crime viviam no Brasil, contaram, por telefone, a policiais americanos, detalhes do assassinato. As mulheres informaram que os brasileiros torturaram e esquartejaram Vanderlei, colocando o corpo dentro de um saco com pedras. Depois da execução, ele teria jogado o cadáver em um rio. A mulher e a criança morreram enforcados. Em agosto de 2011, durante julgamento, Valdeir confessou o crime e deu detalhes do brutal assassinato, em troca de redução de pena. Pelos assassinatos, ele foi condenado a 10 anos de prisão. Outro mineiro, Elias Lourenço Batista, de 29, chegou a ser acusado pelo triplo homicídio, mas, por falta de provas, foi extraditado para o Brasil.