(Arquivo pessoal)
Quem diria que alguém acertaria o bolão da goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil pelo jogo da Copa do Mundo realizado nessa terça-feira (8)? Pois o administrador de empresas Ricardo Gaspardini, de 42 anos, morador do bairro Santa Branca, região da Pampulha da capital mineira, não somente disse, mas como também apostou no placar histórico. Gaspardini se reuniu com familiares e amigos para assistir a todos os jogos da Seleção Brasil e sempre apostava um placar, no mínimo, improvável no bolão. “Não torço contra o Brasil. É que sempre apostava em um placar absurdo para contrariar a turma e não é que deu certo desta vez?”, diz todo sorridente. Ele conta que só se lembrou do bolão no segundo tempo do jogo. “Quando foi feito o sétimo gol, pensei: meu Deus, estou dentro do bolão! Tirei aquele oitavo gol da Alemanha no olho”. A bolada foi de R$ 470, já que 47 pessoas deram R$ 10 para entrar no bolão. “Esse foi o bolão em que mais pessoas participaram. Foi uma sorte porque vou usar o dinheiro para a poupança do meu filho que vai nascer no mês que vem”, comemora. Mas levar a grana não foi tão fácil assim. “As pessoas começaram a falar que eu tinha colocado, na verdade, 1 a 1, e tinha puxado a 'perninha' do número um depois, transformando-o em sete. Mas eu tinha testemunhas”, diz o administrador de empresas. Gaspardini apostou placares inusitados em todos os bolões, sempre contra à Seleção Brasileira. Na estreia, ele apostou que a Croácia ganharia de 4 a 1. Em seguida, apostou 6 a 1 para o México, 5 a 1 para os Camarões, 9 a 2 para o Chile e 3 a 2 para a Colômbia. Para o próximo jogo, Gaspardini diz que vai apostar um favorável placar de 5 a 1 para a Holanda. “Quero ganhar sozinho de novo”.
Ricardo Gaspardini mostra a aposta que fez no bolão. Foto: Arquivo pessoal Outra sortuda Não foi só Gaspardini que tirou a sorte grande. A administradora Pâmela Souza, de 26 anos, também achou que a Alemanha iria golear o Brasil. “Não entendo nada sobre futebol, mas não precisa saber muito para perceber que o Brasil não estava jogando bem”, disse ela. Pâmela, que mora em Curitiba, foi à cidade de Londrina a trabalho quando ganhou o bolão. “Eu e uma amiga resolvemos ir a um bar para assistir ao jogo. Quinze pessoas que estavam lá, resolveram fazer um bolão. Quem ganhasse, teria direito a beber por conta delas o resto da noite, mas eu não consegui aproveitar muito. Bebi só uma cerveja por conta do bolão”. Pâmela disse que os gols foram acontecendo tão rápido que mal conseguiu acompanhar o placar. “Só no fim do jogo é que percebei que havia ganho o bolão”.