Um morador de Pedro Lepoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, identificado pelas iniciais F.L.E., de 34 anos, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por pedofilia na internet. Segundo o órgão, o acusado teria disponibilizado, transmitido e distribuído pela web, por meio do programa Gigatribe, cerca de 10 mil imagens e vídeos com cenas pornográficas e de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. O material teria sido amarzenado no computador do homem, que é casado e auxiliar administrativo, em um período de apenas três meses, entre 28 de março a 23 de junho de 2012. Durante as investigações, a empresa responsável pelo serviço Gigatribe, sediada na França, forneceu os dados do usuário, confirmando a utilização do IP detectado pela Polícia Federal. No disco rígido apreendido na casa do acusado, a perícia conseguiu resgatar as conversas mantidas por ele com seus contatos, nas quais afirmava que estava disponibilizando conteúdo pedófilo para ser compartilhado. No interrogatório policial, F.L.E. admitiu que utilizou o programa para “baixar arquivos de pornografia infantil” e que mantinha os arquivos “na própria pasta do Gigatribe”. Operação DirtyNet Os crimes foram descobertos em desdobramentos da Operação DirtyNet, realizada pelo MPF e Polícia Federal do Rio Grande do Sul, em 2011. Na ocasião foram identificados 97 usuários estrangeiros e 63 brasileiros que utilizavam o software de compartilhamento Gigatribe para divulgar pornografia infantil pela internet.