Os moradores das regiões afetadas pelo rompimento das duas barragens da Mina Germano, na cidade de Mariana, na região Central do Estado, irão formar uma comissão para decidir se irão ocupar as 140 casas disponibilizadas pela mineradora Samarco.

Segundo o promotor de Justiça Guilherme de Sá Meneghin, devem ser definidos de 20 a 30 membros de comunidades diferentes. A comissão deverá ter entre os representantes mulheres, homens, jovens e idosos. "Eles estão preocupados e não querem tomar uma decisão isolada", disse o promotor.

Até esta sexta-feira (13), também deverá ser definido o pagamento de um auxílio a todas as famílias, o que deverá ser feito por meio de um cartão. Às 10 horas, a promotoria do estado se reúne com representantes dos moradores para discutir novas providências.

Se nenhuma providência for tomada, na sexta-feira (13) a promotoria de justiça de Mariana irá tomar medidas judiciais contra a Samarco, garantiu o promotor Guilherme de Sá Meneghin. "Se até a parte da tarde não chegar nada, nós já vamos tomar as medidas na sexta mesmo". Na manhã desta quinta-feira, a promotoria se reúne com representantes dos moradores, do Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens, na igreja do Carmo.

Nesta quinta-feira, pela manhã, também acontece uma reunião da Secretaria Municipal de Educação para definições sobre o ano letivo das crianças dos distritos atingidos.

São seis o número de óbitos por conta da tragédia ocorrida no último dia 5 em Mariana. Dois corpor aguardam identificação. Há 19 pessoas desaparecidas: 10 funcionários e 9 moradores.

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