Morte de família soterrada no Vale do Rio Doce é lamentada pelo Governo

Hoje em Dia
17/12/2013 às 16:56.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:51
 (Eliberto Ramos/Divulgação)

(Eliberto Ramos/Divulgação)

A morte de integrantes de uma família soterrada em Córrego do Malacacheta, zona rural do município de Sardoá, no Vale do Rio Doce, foi lamentada pelo Governo de Minas, na tarde desta terça-feira (17). A casa das vítimas foi atingida por plantação de eucaliptos, que deslizou sobre o imóvel durante forte chuva.   Por meio de nota, o governador Antonio Anastasia disse que presta toda solidariedade aos familiares das vítimas. “Transmito, em nome de todos os mineiros, minhas condolências e meu mais profundo pesar pela morte dos cidadãos que foram vítimas do deslizamento de terra em Sardoá. Que seus familiares e amigos encontrem paz e consolo após este triste acontecimento. O Governo do Estado de Minas Gerais se compromete a realizar a devida apuração das circunstâncias do acidente e a prestar a assistência necessária às famílias envolvidas.”   O deslizamento de terra sobre a residência da família fez cinco vítimas, sendo um casal de adultos e três crianças - dois meninos e uma menina. Os corpos desses já foram retirados dos escombros, mas, de acordo com vizinhos e com o Corpo de Bombeiros, seis pessoas moravam na casa. Uma delas ainda não foi localizada.   Com os corpos encontrados, o número de vítimas do período chuvoso 2013/2014 chegará a sete, já que nos últimos dias a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) confirmou a morte de outras duas pessoas. As vítimas eram um trabalhador rural, de 21 anos, que faleceu depois de ser atingido por uma descarga elétrica em Astolfo Dutra, na Zona da Mata, e uma garota de 12 anos, que morreu após um barranco deslizar sobre o quarto em que ela dormia, em Caratinga, também no Vale do Rio Doce.   Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Governador Valadares ainda trabalha no resgate e as buscas seguirão durante toda a noite. Outra equipe, de 15 militares especializados em soterramentos, está indo de Belo Horizonte para Sardoá e segue por terra porque não há teto para pousos na região. Integrantes da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), peritos da Polícia Civil de Guanhães e PMs de Sardoá também fazem parte da força-tarefa que atende a ocorrência.

Atualizada às 20h37

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