(Agencia Belem)
Desde o início da pandemia, a Covid-19 matou milhões de pessoas pelo mundo. Dois anos depois, no entanto, os números trazem esperança. Isso porque segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os dados relacionados aos óbitos diminuíram 23% na semana passada, com 32.952 registros: o mais baixo desde março de 2020.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira (23). De acordo com informações divulgadas por agências internacionais, 8,8 mil pessoas que testaram positivo para o vírus morreram no continente americano, menos 42% do que na semana anterior. Na Europa, África e Sul da Ásia, a queda ficou próxima de 20%, com 14 mil mortes nas três regiões. No Oriente Médio, morreram mil pessoas (menos 38%). Apenas na Ásia oriental houve aumento de 5%, com quase 7 mil mortes.
Rússia, Estados Unidos, Brasil, Coreia do Sul e China foram os países com mais mortes entre 14 e 20 de março.
Casos
Já o número de infecções pelo coronavírus subiu pela segunda semana seguida. A OMS, no entanto, admite que o dado real de contágios pode ser ainda maior, já que muitos países já deixam de realizar a testagem por conta da quantidade de casos ligeiros e assintomáticos.
O aumento está ligado à disseminação da variante Ômicron na Ásia Oriental e na região do Pacífico, com aumento de 21% e mais de 6 milhões novas infecções. Na Europa foram verificados 5,2 milhões de casos, praticamente o mesmo número da semana anterior.
A Coreia do Sul voltou a ser o país com mais casos confirmados (2,8 milhões), seguida do Vietnã (1,8 milhão), da Alemanha (1,5 milhões), França (582 mil) e Austrália, com 513 mil casos e aumento de 161%.
Dos casos detectados na semana passada, 99,8% foram provocados pela Ômicron, que se tornou dominante desde que foi encontrada em novembro de 2021, por ser mais contagiosa em relação à Delta.
A OMS também informou que a subvariante da Ômicron, a BA.2, se tornou predominante e foi observada em quase 86% dos casos diagnosticados.
Desde o início da pandemia, foram ao menos 470 milhões de casos de infecção, com mais de 6 milhões de mortes.
*Com agências