21 mil doentes

Mortes por dengue em Minas disparam 160% em apenas duas semanas

Outros 41 óbitos suspeitos ainda são investigados no Estado

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
10/03/2025 às 15:22.
Atualizado em 10/03/2025 às 19:04
 (ECOVEC/Divulgação)

(ECOVEC/Divulgação)

Em apenas duas semanas, o número de mortes por dengue disparou 160% em Minas. Já são 13 óbitos, conforme consta no boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Outros 41 ainda são investigados. O alerta contra a doença segue ainda mais intenso nesta reta final do verão, marcada por dias quentes e chuvosos.

Os casos da doença também cresceram no território mineiro. Até o momento, 21.815 pessoas contraíram a enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O aumento é de quase 40% na comparação com os últimos 15 dias - eram 15,5 mil registros. 

Com relação à chikungunya, o boletim da SES aponta que Minas registrou 3.619 casos. Já duas mortes confirmadas e uma em investigação. Não há óbitos por zika em 2025. A doença também transmitida pelo Aedes deixou 17 pessoas doentes neste ano.

Em BH, casos de dengue disparam mais de 260%

Conforme o Hoje em Dia mostrou nesta segunda, em um mês, os casos confirmados de dengue mais que triplicaram em Belo Horizonte. O aumento foi de 264%, conforme dados dos boletins disponibilizados pela prefeitura. A região Norte – que concentra bairros como 1º de Maio e Ribeiro de Abreu – concentra a maior parte das notificações em 2025. 

O relatório de arboviroses da prefeitura de BH de 7 de fevereiro indicava 70 confirmações da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O número saltou para 255 no levantamento do último dia 7. 

Pelo menos 76 doentes moram na regional Norte. Na sequência do ranking de regiões com mais registros estão a Nordeste (36) e Barreiro e Noroeste, ambas com 33.

As ações de enfrentamento ao Aedes aegypti têm sido intensificadas na cidade, principalmente com as visitas às casas feitas por Agentes de Combate a Endemias (ACE).

Além disso, a população nunca deve baixar a guarda, reforçando os cuidados em casa para eliminar objetos e locais que acumulam água e podem se tornar focos do mosquito. Conforme a PBH, em vistorias de cerca de 10 minutos por semana, as pessoas podem colaborar com as ações de prevenção. 

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