(Hoje em Dia)
A construção de uma versão “light” do Move, na Amazonas, avenida que corta a região Oeste de Belo Horizonte, deverá custar cerca de R$ 547 milhões. A prefeitura já conta com R$ 377 milhões, segundo o prefeito Marcio Lacerda. No entanto, ainda aguarda financiamento de R$ 170 milhões junto ao governo federal para iniciar o projeto executivo e, depois, as obras. A intervenção é a única obra de grande porte em mobilidade urbana prevista no orçamento de 2015. O “BRT Light”, segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor, não exigirá desapropriações. Em um corredor central, exclusivo para ônibus, serão construídas duas faixas de rolamento, uma em cada sentido. Além do sistema, o prefeito Marcio Lacerda informou que a prefeitura está trabalhando também em outros projetos de mobilidade urbana, como intervenções menores no Centro e em corredores exclusivos para ônibus. “Para isso, temos um financiamento do BDMG, no valor de R$ 50 milhões”, afirmou. Nos eixos Por uma boa qualidade de vida em 2030, BH precisará de R$ 43 bilhões para atender a todas as demandas da cidade, em diversos setores, como educação, saúde e lazer. Mais da metade do recurso, R$ 24 bilhões, seriam para mobilidade urbana. “É um planejamento que fizemos em 2010. Seria necessário esse montante para investimento em infraestrutura”, destacou Lacerda. O prefeito lembrou, ainda, a necessidade de planejamento integrado da capital e dos municípios da Grande BH, para a criação de novas centralidades e evitar deslocamentos das pessoas do interior para Belo Horizonte.