Tragédia ambiental completa quatro anos (Corpo de Bombeiros/Divulgação)
A forças-tarefas do Ministério Público Federal (MPF) que apuram os rompimentos de barragens em Mariana e Brumadinho foram prorrogadas até dia 31 de maio de 2020, de acordo com portaria publicada nesta segunda-feira (30), pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O texto também promove a integração nos trabalhos feitos sobre as duas tragédias, ocorridas em 2015 e 2019, respectivamente.
No caso da tragédia em Mariana, que provocou a morte de 19 pessoas no distrito de Bento Rodrigues, além de uma grande destruição ambiental ao longo da bacia do rio Doce, o MPF denunciou 21 pessoas por homicídio qualificado e quatro empresas por crimes ambientais.
Já no caso de Brumadinho, a força-tarefa ainda apura as causas e responsabilidades do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, que deixou 259 mortos e 11 desaparecidos.
O trabalho tem a interlocução de outros órgãos, como Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais e Defensoria Pública da União.
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