O saturado trânsito de Belo Horizonte foi prejudicado na segunda-feira (1º) pelo intenso movimento de carros que voltavam do feriado prolongado. O problema foi agravado pela ausência de agentes da BHTrans, Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e Guarda Municipal no monitoramento do tráfego.

O resultado foi um longo congestionamento nos principais corredores de trânsito da capital. Na avenida do Contorno, o engarrafamento começou próximo à rodoviária e seguiu até o bairro Santa Efigênia, na região Leste. Em quase dois quilômetros percorridos a pé pela reportagem, nenhum agente foi encontrado.

Motoristas reclamaram da falta de fiscalização. “Saí do hospital da Polícia Militar para ir ao Socor. Em um dia normal, faria o deslocamento em dez minutos, mas tem 40 minutos que estou dentro do carro e ainda não consegui chegar ao destino”, lamentou o taxista Helvécio Maia.

Caminhando

Por causa da lentidão, alguns passageiros preferiram descer do ônibus e seguir a pé, como a dona de casa Maria de Souza. “Peguei o ônibus na rua Pouso Alegre. Chegando ao viaduto Santa Tereza, pedi para descer. Estou mais rápida que o coletivo”.

De manhã, a avenida Cristiano Machado ficou parada do bairro 1º de Maio, na região Norte, até o Centro. Nos principais cruzamentos – como no entroncamento com a via 240 – não havia fiscais da BHTrans e outros órgãos de trânsito.

Rodovias

Quem deixou para voltar de viagem na última segunda-feira (1º) não escapou dos engarrafamentos nas rodovias. Na BR-381, entre o trevo de Ravena, em Sabará, e o Anel Rodoviário, a retenção chegou a 18 quilômetros, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Quem chegava de São Paulo pela Fernão Dias enfrentou uma fila de oito quilômetros, em Contagem.