Mulher afirma ter sido agredida por guarda municipal na UPA Barreiro

Cristina Barroca - Hoje em Dia
25/09/2014 às 12:13.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:21

Uma mãe afirma ter sido agredida por um guarda municipal na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da região do Barreiro, em Belo Horizonte. A confusão acabou na delegacia com registro de ocorrência. Graziella Aparecida Ribeiro, de 34 anos afirma que o guarda deu uma "gravata" nela, a derrubou no chão e ajoelhou em suas costas.

A promotora de vendas conversou com o Hoje em Dia e relatou que esperava atendimento para sua filha de colo na radiologia do posto, quando a técnica que atende o setor de raio-x deixou outras duas crianças "furarem" a fila. Segundo ela, sua filha de cinco meses chorava muito e a funcionária do posto, sem respeitar a senha de espera e com ar de "deboche", teria passado na sua frente uma criança de três anos e, quando disse que também atenderia primeiro outra de 12 anos, a mulher se irritou e decidiu reclamar.

A confusão generalizada começou quando Graziella tentou se aproximar da enfermeira para uma conversa mais ríspida. "Como mãe, minha ira subiu e eu tentei me aproximar para conversar com ela, mas fui impedida por outras enfermeiras até o guarda chegar e me agredir", contou ela à reportagem. A mãe também afirma que um outro guarda teria agredido seu marido no momento em que ele tentou defender a esposa. Nessa ocasião, ele teria sido ameaçado de ser contido com o taser, uma arma de choques elétricos.

A assessoria da Guarda Municipal se colocou à disposição para ouvir as pessoas envolvidas nessa ocorrência e afirmou que a corregedoria já deu início a um processo de apuração para verificar o caso.

Graziella disse que pretende procurar a corregedoria da guarda municipal e que sente muito por ter sido tão humilhada. "Eu estou toda machucada, dolorida e inchada. Ele me pegou como se eu fosse um homem", lamentou a mulher.

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por