Mulher de 64 anos que deu à luz em BH segue internada com a filha e ambas passam bem

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
13/04/2018 às 16:47.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:19
 (Origem Fotografia/Especializada em fotos e filmagem de partos/Divulgação)

(Origem Fotografia/Especializada em fotos e filmagem de partos/Divulgação)

A história da procuradora de Justiça Norma Maria de Oliveira, que aos 64 anos teve sua primeira filha, repercutiu e comoveu todo o Brasil. Nas redes sociais, a idosa tem recebido centenas de mensagens de carinho e incentivo, já que ela mesmo chegou a declarar que enfrentou preconceitos durante a gravidez.

Muitos, agora, querem acompanhar o caso e saber se mãe e filha passam bem e quando irão para casa. Segundo a Maternidade Odete Valadares, em Belo Horizonte, onde a cesariana foi realizada, as duas estão saudáveis, mas seguem em observação e precisam de repouso.

A pequena Ana Letícia, que veio ao mundo na última terça-feira (10), nasceu prematura, com 33 semanas e quatro dias de gestação. Ela pesa 1,7 quilo e mede 48 centímetros. Por ter nascido antes do tempo, a bebê está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) infantil da maternidade, mas não precisou ser entubada e respira sem auxílio de equipamentos. 

A expectativa é de que mãe e filha deixem o hospital em breve.

Ciência

A gravidez foi possível após Norma, que mora em Itabira, na região Central de Minas, ser submetida a uma fertilização in vitro. Os óvulos foram doados por uma mulher anônima e o esperma pelo companheiro da idosa, que 45 anos. A paciente foi acompanhada pela ginecologista e obstetra Rita de Cássia Amaral, especialista em gravidez de alto risco. Já na primeira tentativa de fertilização, a procuradora teve a felicidade de gerar a tão sonhada filha.

Segundo Leonardo Meyer, ginecologista e especialista em reprodução humana que atendeu Norma, esse é o segundo caso de gestação bem sucedida nessa idade que ele tem conhecimento no Brasil. O  outro caso foi em Santos, uma mulher de 72 anos.

Para ele, a gravidez só foi possível devido à boa saúde da paciente. "Eu já contra indiquei o procedimento em mulheres de 20, 30 anos. Mais importante que a idade é a natureza da pessoa, é estar bem de saúde", explicou.

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