Mulher que cometeu injúria racial contra taxista em BH não poderá pagar fiança para ser liberada

Anderson Rocha
06/12/2019 às 10:19.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:57
 (Reprodução/TV)

(Reprodução/TV)

A mulher que foi detida após cometer injúria racial, desacato e homofobia, na tarde dessa quinta-feira (5), em Belo Horizonte, não terá direito a pagamento de fiança caso seja mantida presa. A manutenção da prisão poderá ser decidida nesta sexta-feira (6) após audiência de custódia. 

De acordo com a Polícia Civil, a mulher, que foi autuada em flagrante por Injúria Racial, Desacato, Desobediência e Resistência, continuou repetindo os mesmos crimes pelos quais foi presa durante acompanhamento na Central de Flagrantes, no Departamento da PC: a mulher se negou a ser atendida por um policial negro e chegou a cuspir no pé do mesmo.

Além disso, a mulher tentou ofender uma agente, chamando-a de 'sapata'. Por essa razão, os crimes foram somados, resultando em impedimento de direito a arbitramento de fiança.

O Fórum Lafayette, instância da Comarca de Belo Horizonte do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi procurado e está apurando a confirmação da audiência de custódia para esta sexta-feira.

A audiência de custódia é um instrumento legal que coloca o preso em flagrante de frente com um juiz, em até 24 horas, para que seja avaliada sua situação. Durante a sessão, pode haver o relaxamento da prisão ou a fixação de prisão preventiva até que ocorra o julgamento final. A prisão preventiva é geralmente aplicada à pessoa que representa riscos à sociedade.

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