Mulher que se passava por policial militar para fazer empréstimo é presa por estelionato

Sara Lira - Hoje em Dia
08/08/2014 às 20:45.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:43

Militares da 7ª Cia. Independente prenderam, na tarde desta sexta-feira (8), uma mulher que se passava por policial militar para tentar fazer um empréstimo em Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

De acordo com o soldado Madeira Júnior, a suspeita Juliana Moreira Campos Almeida, de 34 anos, foi a uma agência da Caixa Econômica Federal e levou todos os documentos para solicitar um empréstimo no valor de R$ 38 mil.

Ao perceber que ela se declarava como militar, o gerente do banco acionou a PM para verificar a informação. O batalhão informou que havia uma sargento com aquele nome, no entanto a militar relatou que não havia solicitado nenhum empréstimo.

Quando Juliana foi realizar o saque, uma guarnição da Polícia Militar foi até o local e a abordou. A mulher foi presa em flagrante e os documentos, como carteira de identidade, comprovante de endereço e demonstrativo de pagamento, foram apreendidos. A ocorrência foi encerrada na Delegacia de Plantão de Betim.

Juliana já tinha passagem por estelionato. Ela relatou aos militares que devia a um agiota e esse homem teria sugerido a ela que fizesse um empréstimo em nome de outra pessoa.

Suspeita de quadrilha

De acordo com o soldado, é a segunda vez, em menos de duas semanas que uma pessoa tentar fazer empréstimos usando nomes de militares. Há a suspeita de que haja uma quadrilha tentanto cometer crimes de estelionato usando nomes de militares.

Nesta quinta-feira (7), Leandro Garcia Simões de Oliveira, 34, foi preso pela Polícia Civil em Betim, na (RMBH), em cumprimento de um mandado de prisão por crime que o militar não soube especificar.

No entanto, Leandro está envolvido em uma tentativa de conclusão de empréstimo em uma agência financeira também em Mateus Leme, na semana passada, usando os documentos falsificados de um bombeiro militar. “O crime foi descoberto porque no RG falso havia erro na grafia do nome do pai”, disse o soldado. O suspeito também já tinha antecedentes criminais por estelionato.

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