Mulheres são presas em BH por aplicar "golpe do achadinho" em idosos

Hoje em Dia
11/04/2014 às 12:49.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:04

Duas mulheres suspeitas de aplicar o golpe conhecido como "achadinho" em idosos, no Centro de Belo Horizonte, foram presas. Conforme a Polícia Civil, Milta Rodrigues Soares, de 44 anos, e Vanusa Rodrigues de Souza da Silva, de 38, possuem extensa ficha criminal por estelionato. O alvo principal da dupla eram idosas desacompanhadas. As investigações que resultaram na prisão das suspeitoas duraram quatro meses. Elas foram apresentadas à imprensa nesta sexta-feira (11).   Segundo a polícia, uma das mulheres deixava cair, propositalmente, em locais públicos, um pacote que era recolhido e devolvido a elas pelas vítimas. As golpistas prometiam que pagariam uma recompensa pela devolução, mas que somente poderiam fazê-lo em um local privado, quando se aproveitavam para furtar os pertences das vítimas.    Na última terça-feira (8) foram cumpridos mandado de prisão preventivo contra as duas. “É importante salientar que Milta Rodrigues responde a pelo menos quatro  inquéritos policiais. Já Vanusa figura em outros três inquéritos. Em todos os casos as duas foram reconhecidas pelas vítimas”, disse o delegado Marcello Paladino, responsável pelo caso.    Após serem presas, Milta e Vanusa foram conduzidas ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul, no bairro Santo Antônio, onde permanecem à disposição da Justiça.    Golpe   O golpe consistia na aproximação feita por parte de uma das suspeitas à vítima, em locais públicos, sobretudo em instituições financeiras, nos dias de pagamento dos benefícios do INSS. Após uma conversa supostamente casual, para conquistar a simpatia da vítima, a golpista era abordada pela comparsa que, fingindo não conhecê-la, dizia que pretendia pagar uma recompensa à parceira, por esta ter achado algo que lhe pertencia.   A “recompensa” é oferecida também à vítima pelo simples fato de estar na companhia da outra. Porém, para receber a suposta recompensa, as golpistas diziam ser necessário o deslocamento até um espaço onde não seria permitido a entrada de bolsas. Com isso, os pertences das vitimas eram deixados, momento em que as mulheres fugiam com a bolsa.

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